terça-feira, 24 de abril de 2012

Estrutura do ambiente escolar

Você concorda com essa charge? Como está a estrutura do ambiente educacional em que vc trabalha? Espero sua contribuição!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Excelente vídeo para pensarmos no trabalho dos gestores escolares. Será que esse profissional tem todas essas obrigações mesmo, ou está carregando nas costas sozinho o que o governo repassa para as escolas como obrigação!?  Dê sua opinião!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Vc já se rendeu à tecnologia?



Diante do atual modelo de sociedade, como também dos avanços tecnológicos, tornou-se imprescindível a inserção das tecnologias no contexto escolar. Todos defendem que o professor deve inovar sua prática pedagógica e criar atividades desafiadoras, que possibilitem ao aluno a construção de conhecimentos contextualizados e significativos. Porém, na prática, ainda estamos longe de alcançar esse objetivo, pois alguns professores ainda não dominam o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação. Na sua opinião, o que falta para que esses professores adentrem no mundo das novas tecnologias, de modo que estas façam parte do cotidiano escolar? 





segunda-feira, 26 de março de 2012

E a culpa vai para...



O debate sobre a qualidade educacional ganha forças, mas a maioria das famílias culpa as escolas e os professores pelo fracasso de seus filhos. Onde foi que erramos?!

"A solução está na educação". Será?

"A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida."

John Dewey

Fonte: PENSADOR.INFO

Escola democrática. Para quem?


Comenta-se muito sobre a importância da gestão democrática. Nesse vídeo, observemos o grande entrave que, na maioria das escolas, ainda impede que a democracia aconteça:  A falta de comunicação! E vc, enquanto sujeito escolar? Como tem se comunicado?

domingo, 25 de março de 2012

Produção coletiva(Participe!)

Na sua opinião, quais os princípios necessários para uma gestão escolar de qualidade?
(Ao final da discussão, construíremos um texto coletivo com todas as contribuições.)

Texto para ler e comentar!

 
Imaginemos uma situação surrealista: os pais dos alunos, vendo os filhos com um professor muito ruim, decidem pagar o seu salário, para que ele não vá à escola e seja substituído por outro. Esses pais seriam loucos ou irracionais? Pesquisas recentes mostram que, pelo menos nos Estados Unidos, seria um comportamento inteligente. Se os 5% piores professores fossem substituídos por outros, de qualidade média, em seu conjunto, a turma teria salários adicionais de 1,4 milhão de dólares, após sair da escola. O que os pais gastariam pagando esses professores ruins para ficar em casa (cerca de 50000 dólares por ano) é bem menos que esse adicional de renda. Não temos estimativas comparáveis para o Brasil, mas, como aqui os professores ganham menos e a educação aumenta o rendimento financeiro, mais do que nos países industrializados, é provável que fazer esse gasto fosse um negócio ainda melhor. Segundo outra pesquisa, ter um mau professor por três anos causa o mesmo dano que faltar a 40% das aulas.
Diretores habilidosos conseguem infernizar a vida dos seus péssimos professores, até que eles peçam para sair. Isso resolve o problema daquela escola, mas não do sistema, pois esse professor ruim irá para outro estabelecimento. A prefeitura de Nova York tira seus piores professores de sala de aula e coloca todos em um salão enorme, onde eles ficam conversando ou fazendo palavras cruzadas. Diante da impossibilidade legal de despedi-los, é melhor pagar, em vez de deixar que os alunos sejam suas vítimas. Em todo continente é quase impossível despedir professores, mesmo que fraquíssimos. A exceção é Cuba, onde isso acontece com regularidade. Será por isso que Cuba tem a melhor educação da América Latina? É muito mais do que isso, mas ver-se livre dos piores deve ajudar.
É absurdo os secretários de Educação não aproveitarem o período probatório (em geral de dois anos). Nesse prazo, dentro da lei, eles podem não confirmar a contratação dos muito fracos. Pelo que nos dizem os estudos, em um ano é possível identificar os que não têm o perfil requerido para o magistério. Peneirar os mestres é o que faz o sistema privado, sem causar traumas nem comoções. Por tentativa e erro, os bons vão subindo e recebendo carga horária maior, enquanto os ruins ficam no limbo. Se não melhoram, são dispensados. Não obstante, o privado atrai os melhores professores, pagando mais ou menos o mesmo que o público. Ou seja, o medo de perder o emprego não assusta os bons.
Está enganado quem leu nesses comentários um insulto aos professores. É o oposto, pois eles demonstram a sua importância crítica. Eliminar o joio facilita a missão indispensável de valorizar o trigo, ou seja, quem tenta fazer um trabalho sério. Os professores são maltratados pelo público, por causa de alguns poucos que são fracos, desmotivados ou negligentes, trazendo má reputação à classe. Sem eles, a imagem da profissão seria engrandecida. Surpreende que os sindicatos prefiram apoiar seus membros irresponsáveis ou incompetentes, em vez de permitir sua depuração, valorizando o magistério que eles pretendem representar. E também surpreende que os professores aceitem isso de seus sindicatos.
Mas como poderemos saber quem são os bons e os maus professores? Garantir que conheçam a matéria a ser ensinada é um primeiro passo. Há avanços nas pesquisas, usando métodos de observação em sala de aula, por juízes neutros. Há também estimativas de quanto cada professor contribui para o aprendizado dos seus alunos. Combinando indicadores, reduzimos a margem de erro. Contudo, ainda são medidas imperfeitas. No caso dos professores muito ruins, porém, erraremos bem pouco na sua identificação. Pesquisa recente mostra que os bons diretores reconhecem corretamente os professores bons e os fracos. Os alunos e os outros professores também. Dá para imaginar um técnico de futebol que fica com pena e não tira do time o jogador perna de pau? Será que na educação o futuro dos alunos não deveria vir em primeiro lugar? Por que os mestres devem continuar a ter a sua imagem manchada por culpa de uns poucos? Que direito tem o estado de permitir que a educação seja assassinada por alguns professores reconhecidamente inadequados?
Autor: Claudio de Moura Castro que é economista.
Fonte: Revista Veja.